Capitulo 07 - He is a Sucker With a Gun - Gun - Gun - Gun Part 2

Ás 17:10;

Galpão Sixpad

Nicholas On

Quando Demi e Adam entraram no galpão, esperamos um pouco e atacamos, Atiramos em todos os guardas que estavam ali com tiros certeiros na cabeça, mas não fez nenhum som, pois estávamos com silenciador nas armas, o único som foi o dos corpos do seguranças caído no chão.

Algum dos nossos agentes foram até onde os guardas estavam caindo arrastando os corpos para o mato, que tinha ao lado do galpão, e logo eles voltaram ,agora vestidos com as roupas dos seguranças, para nos dar cobertura. Escalamos o galpão e ficamos no teto de vidro, dava para ver tudo o que acontecia lá em baixo, mas eles mal podiam ver a gente pela escuridão da noite.

Estávamos, eu, Jake, e mais uns 5 caras em cima do galpão, enquanto Lucy e Miley e outros agentes esperavam a deixa para invadirem pela porta principal.

Ás 17:20;

Galpão Sixpad

Demetria On

Todas aquelas mulheres e garotas..... Algumas estavam em um estado deplorável, engoli a vontade de chorar, essas coisas me deixavam extremamente irritada, mas ao mesmo tempo angustiada. Estavam umas vinte garotas adolescente e apenas umas 7 realmente adultas.

- Qual a sua idade? – “Adam”  perguntou a uma garota, que estava de cabeça abaixada olhando os seus pés descalços.

- 15 senhor... – A voz dela saiu baixa. Apertei o braço de “Adam” sem prestar muita atenção, apenas quando ele me olhou interrogativo foi que eu percebi, que o estava apertando com muita força.

- Tudo bem? – Ele sussurrou perto demais, concordei com a cabeça.

Um barulho de uma porta se fechando nos chamou a atenção e olhamos para o fundo do galpão, um homem, alto e moreno acabara de entrar. Forcei meus olhos para ver melhor, mas apenas quando o homem se aproximou reconheci quem era. Wilmer.

- Já decidiram quem vão levar? – Seu sorriso era convencido assim como o brilho que eu via em seus olhos ao me olhar, ou melhor o meu corpo.  – Prazer... – Ele pegou minha mão e depositou um beijo ali, lembrei instantaneamente de “Adam’ no dia em que o conheci.

- Demetria. – Sorri educadamente, ele soltou minha mão.

- E você? – Wilmer perguntou estendendo a mão.

- Adam! – “Adam” respondeu apertando a sua mão.

- Então? – Wilmer olho para as garotas. – Qual a sua preferida?

- Vou ficar com essa! – Adam apontou para a garota de 15 anos, e vi a mesma chorar silenciosamente.

- Escolha excelente, e ainda vai ganhar um bonus... Ela é virgem! – Wilmer agarrou o rosto da garota o apertando, enquanto a mesma tentava em vão segurar as lagrimas. – Pare de chorar! – Ordenou soltando seu rosto, mas aa garota não parou.Vi quando ele levantou a mão e fechei os olhos apenas escutando o som do tapa que ele deu no rosto da garota.

Eu não pude evitar... Eu estava de novo lá, naquela mesma casa, no mesmo quarto que eu me recusava a chamar de meu, aos meus 16 anos, eu me olhava no espelho vendo as marcas pelos meus braços, uma lagrima escorreu pelo meu rosto e tratei de limpa-la, não poderia demonstrar fraqueza. Peguei minha jaqueta preta que estava jogada em cima da cama e vesti. Desci as pressas a escada, dando de cara com uma mesa de café da manha posta e farta.

- Cade a minha mãe? – Perguntei de longe sem me aproximar.

- Saiu, foi trabalhar. – Patrick, o cara que se intitulava o meu pai, disse, me olhando afastada. – Não vai se sentar e comer?

- Não, estou atrasada para a escola! – Peguei rapidamente uma maça e fui em direção a sala, escutei quando ele se levantou, mas não ousei olhar para trás.

Minha mão pousou sobre a a maçaneta, constatando que a mesma estava fechada. Minha respiração ficou pesada, assim como o ar daquela sala. Me virei o olhando balançar as chaves em seu dedo.

- Você não vai a escola hoje! – Seu sorriso malicioso me fez perceber o que aconteceria.  O que já tinha acontecido no sofá, na minha cama, na cama que deveria ser apenas da minha mãe...

“Adam” soltou o meu braço me fazendo voltar a realidade, e percebi que ele puxava a carteira tirando 300 dólares e entregando para Wilmer, que guardou o dinheiro. Ele puxou a garota entregando para Joseph e o mesmo a entregou para mim

.

- Levia para o carro e volte logo! – Concordei com a cabeça e sai.

Já dentro da limousine a garota caiu em choro. Peguei um coberto que estava ali e a entreguei, ela aceitou se cobrindo.

- Se acalme, não vamos fazer nada com você!  - Avisei e ela me olhou esperançosa.

- Serio? – Seus olhos azul claros que imploravam por ajuda.

- Serio, eu estou aqui para ajudar, vamos soltar todas vocês! – Alertou e ela sorriu.

- Obrigada! – Ela me abraçou forte e correspondi ao abraço sorrindo fraco.

- Tem comida e bebida aqui, sinta-se a vontade! – Ela concordou e eu sai da limousine e entrei novamente no galpão, parando ao lado de “Adam”.

- Sabe... – Wilmer começou, mas virou ficando de costas. – Eu sei quem você realmente é... – Ele se virou para nós e uma arma estava em suas mãos apontada para a cabeça de “Adam”. - ...Joseph! – Ele destravou a arma. Eu queria gritar e dizer que era verdade, que ele era o Joseph, mas eu não tinha certeza, e eu nunca ajudaria o Wilmer.

- Você esta louco, Eu o Joseph? Se eu fosse realmente ele, você acha que eu viria aqui? – “Adam” riu levantando as mãos.

- Seria o álibi perfeito... e assim todos pensariam que você não é ele. – Wilmer estalou o pescoço e fez um sinal com a arma, e todos os seus seguranças ergueram as armas.

- Você esta doido... – “Adam” tentou.

- Estou mesmo? Levante a camisa! – Ele ordenou se aproximando dele. – O Joseph tem uma marca de quando eu o esfaqueei, Levante a camisa! Wilmer se aproximou  mais e a arma estava colada ao lado da cabeça de “Adam”.

Wilmer se aproximou deixando a arma colada na cabeça de “Adam”, mas ele não poderia levantar ou mostraria as escutas. Então em um movimento rápido ele segurou a mão de Wilmer que estava com a arma e virou, prendendo Wilmer em uma chave de braço e apontando a arma em sua cabeça. Uma mulher começou a chorar no canto e wilmer olhou para ela apreensivo. Logo outras garotas começaram a chorar em desespero e ele revirou os olhos.

- Se atirarem ele morre! – Ele ameaçou para os seguranças que já iam atirar, mas desistiram. – Escuta, eu irei lhe soltar e você ira se afastar. Entendeu?

- Sim! – Wilmer concordou quase sem ar e “Adam” o largou jogando a arma no chão para longe e ele se arrastou para longe até se levantar e recuperar o folego.

- Joseph nunca me deixaria sair daqui vivo... – Ele parecia ter acreditado mesmo que ele não era o Joseph. Pegou a sua arma no chão e a ajeitou em suas mão. – Mas você não é o Joseph! – O som do tiro me assustou assim como o susto de ver o corpo de “Adam” caindo no chão. 

Me abaixei junto a ele e ele parecia estar sentindo dor. O tiro tinha atingindo o ombro, perto do coração, Olhei para Wilmer, mas ele se  virou para as garotas que continuavam a chorar.

- Parem de chorar! – Ele gritou dando dois tiro para cima.

- Merda... – Só deu tempo de eu me jogar por cima de “Adam” e o som do teto de vidro se quebrando ecoou pelo galpão e logo os cacos de vidros caiam sobre nós. Assim como os agentes que estavam posicionados lá, mas os mesmo estavam seguros por cordas.

Um som de varios tiros começou a ecoar pelo galpão e eu me levantei pegando minha arma e a faca e indo a luta. Um segurança de Wilmer veio para cima de mim e eu dei uma facada em sua barriga seguido de um tiro por trás de sua cabeça. E outro veio, mas eu me joguei no chão e atirei em sua perna, e aproveitei para atirar em outro cara que estava mirando para atirar em Lucy, ela agradeceu sorrindo rapidamente mais logo voltou a atirar. 

Me levantei e terminei o serviço atirando em na cabeça  do segurança. Corri até um grupo de agentes que estavam fazendo de uma mesa de aço um escudo e me abaixei junto a eles. Miley estava lá.

- O que esta acontecendo? – Perguntei confusa. – A invasão não estava quase ganha?

- Eu não sei, estão aparecendo mais seguranças, parece que eles brotam do chão! – Miley recarregou a sua arma e voltou a atirar.

Olhei pelo galpão procurando por Wilmer, e o encontrei fugindo pela porta dos fundos, por onde ele tinha entrado.  Corri para lá para o pegar.

Ás 17:50;

Galpão Sixpad

Nicholas On

Tudo aconteceu tão rápido que eu ainda estava atordoado, o tiro, o chão desaparecendo e o tiroteio começando. Quanto mais seguranças matávamos, mas apareciam, e aqui lo estava me deixando louco, depois de matar mais um segurança parei para recarregar a arma e um impacto na minha barriga me fez cair para trás e percebi que tinha levado um tiro.

- Nick? – A voz de Miley soou e abri os olhos vendo o seus cabelos, que estavam presos, apenas alguns escapavam a deixando sexy.

- Você me chamou de Nick? – Perguntei pegando a arma de sua mão e atirando em um segurança que estava vindo por trás dela.

- Não, você esta escutando coisas! – Ela se levantou e me ajudou a levantar. – Tudo bem? – Perguntou, parecia preocupada.

- Sim, estou de colete! – Levantei a blusa preta e retirei a bala que estava alojada no colete. – Vamos! – Entreguei sua arma e peguei a minha jogada no chão e recarreguei começando os tiros novamente.

Ás 18:10;

Galpão Sixpad

Demetria On

Wilmer entrou por uma porta correndo e eu o segui, e outra porta, até chegar a uma sala sem saida olhei para os lados e não tinha ninguém. O som da porta batendo me assustou e eu virei encontrando Wilmer que tinha se escondido atrás da porta com uma arma apontada.

- Abaixa a arma! – Ordenou, mas eu não o fiz. – Abaixa a arma! – Ele atirou e a bala passou pelo meu lado fazendo o meu cabelo balançar com o vento e atingiu a parede atrás de mim. – O próximo vai ser na sua cabeça se não larga a arma. – Ele ameaçou;

- Ok! - Larguei a arma e a faca no chão.

– Chuta para cá! – Chutei a arma e a faca para onde ele estava e levantei as mãos. – Sabe Demetria... Esse é mesmo o seu nome? – Ele se aproximou, eu não respondi. – Eu perguntei... – O interrompi.

- É, esse é o meu nome! – Quase gritei.

- Shiiii! – Ele colocou o dedo na minha boca em sinal de silencio. – Não queremos que ninguém nos ouça certo? Quando eu vi você nesse vestido... – Ele sussurrou no meu ouvido e eu me esquivei dele, ele riu. – Qual o sobrenome?

- Lovato... – Ele se afastou imediatamente de mim.

- Lovato? Seu sobrenome é Lovato? – Ele parecia rir em uma piada interna. – Filha de Patrick Lovato? – Apenas em escutar aquele nome eu enjoei, concordei com a cabeça. – Imagina quando ele souber...

- Saber o que? Ele quem? – Minha voz saiu falha.

- Quem eu matei Demetria Lovato! – Ele gritou. Meus olhos se fecharam esperando o pior e um tiro ecoou pela pequena sala, mas eu não senti nada. 

Senti alguém me abraçar e o reconheci pelo perfume. Era “Adam”. Abri os olhos e vi o corpo de Wilmer caído no chão na minha frente, mas logo a visão foi impedida com o corpo de “Adam” que se afastou me segurando pelos ombros.

- Você esta bem? – Sua voz estava baixa, lembrei que ele foi baleado.

- A pergunta não seria se você esta bem? – Ele riu, mas logo parou fazendo careta pela dor.

- Minha sorte é que ele é terrível com uma arma! – Ele apontou para wilmer que ainda segurava sua arma, morto no chão. – Vamos! – Ele segurou minha mão e saímos, voltando para o salão principal do galpão.

O tiroteio tinha acabado e havia apenas alguns agentes socorrendo outras que haviam sido baleados. Os médicos do departamento chegaram com a ambulância e os mais graves foram levados para o prédio, tínhamos um andar para emergências, caso alguém se ferisse. 

As Mulheres e garotas que estavam sendo presas ali foram  levadas em duas vans e liberadas para irem para suas famílias ou amigos mais próximos, que ainda se lembravam, pois pelo que elas contaram, algumas já estavam lá a mais de 4 anos.

Entrei na limousine e Joseph veio logo atrás de mim, Todas as vans já estavam lotadas. Ele estava com a camisa aberta e um curativo perto do coração onde ocorreu o tiro e pelo o que eu soube já tinham retirado a bala.

- Tudo bem? – Perguntei um pouco preocupada.

- Sim... O que ele te disse enquanto estavam na sala? – A pergunta veio de surpresa. Ele se esticou pegando uma garrafa de água e bebendo.

- Nada... Eu acho, ele pareceu surpreso ao saber que eu sou filha de Patrick Lovato. - Ele se engasgou com a água e me olhou surpresa.

- Você é filha de P. Lovato? -  Eu o ajudei a enxugar a água que escorria pelo seu peito e concordei.

- Sou... Era. Ele morreu quando eu completei 18 anos, depois de... Nada – Terminei de o enxugar e me afastei.

- Demetria... Patrick esta vivo. – Eu o olhei se imediato.

- O que? – Minha voz falhou. A limousine estacionou e eu olhei para fora, estava em frente ao meu apartamento.

- Acho melhor você ir... – O interrompi.

- Não, você vai me contar agora, o meu Patrick esta vivo? – Minha voz quase não saiu ao pronunciar seu nome. Ele olhou para o relógio.

- Me encontre no meu apartamento as dez horas e eu te contarei tudo. – Ele me entregou um cartão com seu endereço.

- Tudo bem. – Peguei o cartão olhando o endereço, e vi que não era tão longe. – Tchau. – Já ia sair quando ele segurou o meu braço, minha pele queimou com o seu toque.

- Demetria... – Eu desviei dos seus olhos e ele segurou meu rosto o obrigando a olha-lo.

- Não se atrase... – Seu rosto foi se aproximando do meu e meus olhos pesaram se fechando. Sua respiração batendo em meu rosto, e o meu coração mais que acelerado, se acalmou quando seus lábios tocaram minha bochecha. – Tchau... – Ele se afastou, assim como fez antes, ele estava me evitando.

Pelo o que aconteceu no meu apartamento, eu não o culpava, eu fiz o mesmo. Sai do carro e o mesmo deu partida, olhei até que a Limousine saísse da minha vista. Entrei no meu apartamento e me sentei no sofá. Peguei o meu celular, e nada de ligações ou mensagens. Olhei a hora e eram 19;40, ia dar oito horas ainda. Fui para a cozinha preparar um lanche para comer, antes de ir tomar banho.

Atrasei, pois o pc do meu irmão quebrou e agora ele fica usando o meu, mas ta ai o big cap. FELIZ ANO NOVO À TODOS!!! Vou falar pouco porque já é 4 da manha e eu aqui escrevendo com um sono do caramba, tudo isso por VOCÊS, Beijos e comentem para o próximo.